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Criptomoedas viram alvo de hackers em 2022

Não é nenhuma novidade que o mercado de ativos digitais tem chamado atenção de hackers e pessoas com índole duvidosa. Além disso, a crescente do mercado parece ter chamado ainda mais pessoas que buscam ganhar dinheiro com fraudes e lavagens.



Em 2022 esses dados estão ainda mais alarmantes, principalmente quando pensamos estar ainda na metade do ano. Dessa forma, o dado mais recente veio da empresa CertiK, do ramo de segurança cibernética.


De acordo com a empresa, foram quase 2 bilhões de reais roubados somente nos 31 dias do mês de abril. Nesse caso, estamos falando de quebras pesadas de criptografias de diversas empresas.


O ponto de maior destaque aqui é a capacidade que os hackers demonstraram em quebrar diferentes aparatos de segurança. Com isso, algumas empresas afetadas foram:

  • Beanstalk

  • Fei Protocol

  • Deus Finance

  • Bored Ape

  • Yacht Club


Ao que tudo indica, uma das principais formas utilizadas pelos grupos foi o chamado phishing, um dos malwares mais conhecidos e usados no mundo. Por conta disso, muito agora se especula do tamanho da vulnerabilidade que usuários estão se deixando colocar.


Mesmo assim, não dá para simplesmente ignorar a culpa das empresas em todo esse processo. Afinal, são grandes no ramo de criptomoedas e, naturalmente, o que se espera é que possuam um aparato de segurança mais efetivo.


Além disso, outro erro bastante comum foi o de falhas na divulgação ou proteção de dados, sendo mais uma porta de entrada para hackers e outros criminosos da rede.


No entanto, a maior preocupação está no fato de não saber, por completo, se de fato esse é o valor roubado ou se estamos falando de algo maior. Por exemplo, muitos dos roubos noticiados foram com valores estimados, já que a empresa não conseguiu delimitar um valor propriamente dito.

Ou seja, o problema é ainda maior.


Reação das empresas


Em meio a tantas ameaças, ataques propriamente ditos e principalmente uma reação negativa do mercado e clientes, as empresas passaram buscar alternativas no meio. Nesse momento, o principal tem sido oferecer recompensas para quem ajudar na recuperação de fundos roubados.


A Fei Protocol, uma das empresas atingidas pelos hackers, chegou a oferecer 10 milhões de dólares para o próprio invasor, como forma de recuperar os ativos.


"Para o invasor, por favor, aceite uma recompensa de US$ 10 milhões sem precisar dar explicações se você devolver os fundos restantes dos usuários", afirmou em sua conta oficial do Twitter.


Além da Fei Protocol, a Saddle foi mais uma empresa a apelas para as redes, em busca do invasor de seus sistemas. Da mesma forma, ofereceu recompensa pela devolução.


"Se você é o invasor, por favor, envie-nos uma DM", afirmou também no Twitter, em sua conta oficial.


É claro que essa está longe de ser a melhor solução para o problema, mas na grande maioria dos casos, é a única forma possível das empresas recuperarem o valor. Dessa forma, o que se espera é que mais empresas acabem optando pela mesma ação.


A Multichain é um exemplo de empresas que tentaram esse tipo de investida e conseguiram algo em troca. Nesse caso, 80% do valor roubado - na época mais de 3 milhões de dólares - foram recuperados pela empresa, em uma devolutiva do infrator.


Assim como a Multichain, outra empresa que aderiu a essa ação foi a Poly Network, quando conseguiu que fossem devolvidos quase 3 bilhões de dólares. Ou seja, apesar dos pesares, acaba sendo uma leve solução.


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