Mais ou menos pelo ano de 2018, a QuadrigaCX protagonizou um momento polêmico e que até hoje causava dúvidas sobre o que de fato aconteceu. Por isso, o mais novo filme da Netflix colocou ainda mais lenha na fogueira.

A história que até então o mundo inteiro conhecia era a de que a QuadrigaCX, corretora canadense, estava no auge dos seus negócios naquele ano. Entretanto, tudo mudou quando seu fundador, Gerald Cotten faleceu.
Ao falecer, Cotten não deixou um único acesso para as criptomoedas investidas na corretora. Ou seja, ninguém poderia retirar o dinheiro que possuía ali. O problema é que essa versão parece ter sido enterrada com o novo filme da Netflix.
O básico do filme
A principal razão para elogios da crítica é a facilidade que o filme consegue tratar assuntos mais teóricos do mundo das criptomoedas. Por exemplo, você facilmente termina o longa entendendo o que é um blockchain.
Sem dúvidas é um grande acerto, já que é natural que nem todos tenham uma vivência real com esse mundo, o que não pode impedir que assistam ao filme. Por isso "Não confie em ninguém: caça ao rei da criptomoeda" merece os elogios por isso.
Outra característica forte do filme é a forma como trata os relatos dos clientes da QuadrigaCX e como o evento marcou suas vidas. Ou seja, trabalha bastante o lado emotivo da audiência, chegando a ser um poupo além em alguns momentos.
Mesmo assim, cumpriu o papel que se propôs: criar dúvida na cabeça das pessoas sobre o que de fato ocorreu naquele ano. Com isso, acabou levantando uma série de debates sobre teorias da conspiração e a ligação com as criptomoedas.
Além disso, o filme consegue trazer o público para dentro do ocorrido com Cotten, e deixa que o próprio tire suas conclusões sobre os fatos.
A verdade é que o filme agora voltou a debater algo que parecia consolidado, e novas teorias começaram a surgir.
O que diz o longa
Para quem estudou um pouco o mercado de criptomoedas, vai lembrar do grande apagão que ocorreu com o Bitcoin em 2017. Naquele momento, depois de uma subida exponencial, a criptomoeda despencou mais da metade do seu valor.
Com isso, obviamente, os investidores decidiram retirar seu dinheiro das corretoras, o que causou um grande caos nesses centros. Com isso, muitas pessoas sequer conseguiram retirar algo, tamanha a confusão que ocorreu naquele momento.
Dessa forma, na Quadriga não foi diferente e diversos clientes relataram não conseguir retirar o dinheiro investido. Entretanto, a história não parou por aí.
Em fevereiro de 2019 a empresa anunciou a morte de Cotten e afirmando que pelo menos 190 milhões de dólares em criptomoedas estariam congelados. O motivo? Apenas Cotten tinha acesso as chaves da carteira canadense.
É claro que, com todo esse suspense durante semanas e a ausência de detalhes, muitas teorias começaram a surgir. Por exemplo, a de que Cotten simplesmente fugiu com todo o dinheiro e aplicou um golpe em seus clientes, mudando de aparência e vivendo escondido pelo mundo.
Outra teoria bastante forte é de que sua esposa, Jennifer Robertson, teria algo relacionado com a morte do fundador e ficou com todo o dinheiro que existia na carteira.
O fato é que a Netflix trouxe de volta toda essa discussão, e nas próximas semanas ainda deve dar bastante assunto em fóruns e debates do mercado. Por isso, é mais um acerto da plataforma em conseguir criar burburinhos entre os assinantes.
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