Não é de hoje que a Argentina começa a dar passos largos na abertura do mercado para criptomoedas. Assim, recentemente uma lei foi sancionada para que seja possível as empresas pagarem até 20% do salário do trabalhador em criptomoeda.

Dessa forma, o empregado ou o empregador podem solicitar esse tipo de remuneração sem incidir em cima de quaisquer limitações. Por isso, sem muita novidade, a Argentina disparou para se tornar o número um como país que mais paga trabalhadores em criptomoedas.
O aumento foi tão exponencial que o próprio banco central do país agora busca diminuir esse avanço. Para isso, começa a circular o velho argumento de segurança quando o assunto é ativos digitais.
É importante ressaltar, ainda, que a Argentina recentemente assinou um acordo com o FMI, de mais de 45 bilhões de dólares, para fazer com que as pessoas não queiram usar criptomoedas. Entretanto, depois de medidas contrárias uma em cima da outro, a população parece não estar dando tanto ouvido assim.
A verdade é que por que seja de fato um bom argumento, é mais difícil convencer a população disso depois que já liberou o pagamento dos 20%. Assim, o que se espera é que esse tipo de ação não dê resultados muito claros.
O que se espera, na verdade, é o aumento da porcentagem de trabalhadores que hoje em dia preferem ser pagos em criptomoedas. Afinal, são diversas as vantagens encontradas por eles para optar por esse modelo de remuneração.
Além disso, a Argentina passou a ser referência mundial no assunto, e mudar de uma hora para outra pode causar um grande desgaste jurídico.
Receber em criptomoedas é melhor?
O principal argumento usando pelos trabalhadores optantes da remuneração em criptomoedas é a falta de impostos em cima do valor. Já que, hoje em dia, a inflação do país é enorme e atinge 50% do que é recebido.
Com isso, é claro, muitas pessoas acabam optando por receber em criptomoeda para fugir do controle das autoridades. Dessa forma, acaba exigindo um controle maior das equipes de segurança.
A diferença hoje em valores recebidos com ou sem imposto é gritante, o que deixa difícil convencer a população que essa prática é ruim ou complicada para o país.
Por isso, só tende a aumentar ainda mais o número de pessoas que percebem essa discrepância de valores. Assim, caberá muito mais as empresas decidirem como vão aderir a prática, já que não deve demorar até ser condição de contratação por parte dos trabalhadores.
Como anda o mercado
É fato que o mercado de ativos digitais não passa uma das suas melhores fases, com constantes quedas e sem expectativa de retorno gradual. Entretanto, está longe de ser algo que impeça algum tipo de investimento.
A principal afetada segue sendo o bitcoin, até por ser a maior criptomoeda da rede hoje em dia. Assim, acaba sendo um estado de alerta para os que optam por esse recebimento.
Afinal, as condições são definidas de empresa para empresa, por exemplo, qual o valor de câmbio será considerado. Por um lado, pode ser considerado o valor no momento da contratação, por outro, o valor no momento do pagamento.
Essas e outras questões esbarram diretamente na condição atual do mercado, para que a empresa consiga decidir a melhor forma de atuação. Sendo assim, o debate ainda é longo e parece ter um caminho conflituoso pela frente, dentro e fora do país.
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